Nosso trabalho tem como
propósito mostrar como os assentados e os pequenos produtores rurais
influenciam na economia da região, e para obter as informações aqui contidas
visitamos o assentamento Vila Isabel e pequenos agricultores rurais da fazenda
São José e uma fábrica da cooperativa COOPFESBA com a finalidade de buscar um
entendimento mais aprofundado sobre o assunto, procuramos compreender como são
feitas a distribuição dos produtos feitos nesses locais além de procuramos mais
informações em árticos, livros etc.
OBJETIVOS
Conhecer e entender o funcionamento das
produções dos assentamentos e dos pequenos produtores rurais, e a forma de
organização das cooperativas relacionadas com esse meio.
Economia e
Sociedade, Campinas, v. 2 1, n. 1 (44 ), p115 -14 1, abr . 2 012 .
A agricultura familiar é responsável por 4,3 milhões de
unidades produtivas, o que representa 84% dos estabelecimentos rurais do país,
e 33% do PIB Agropecuário, empregando assim 74% da mão de obra no campo.No
entanto esta participação é quase imperceptível para os consumidores e para
reverter essa situação e torná-la visível na alimentação diária dos
brasileiros, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da
Secretaria da Agricultura Familiar criou o Selo da Identificação da
Participação da Agricultura Familiar (SIPAF), com o objetivo de fortalecer a
identidade social da agricultura familiar
perante os consumidores, informando e divulgando a presença
significativa da agricultura familiar nos produtos.Entende-se por agricultura
familiar, o cultivo da terra por parte de uma família, onde
o produtor tira os produtos para consumo próprio e para
possível comercialização sendo os agricultores gestores e trabalhadores das
próprias terras. O cultivo é realizado por pequenos produtores rurais, tendo
como mão de obra na maioria dos casos a família, eventualmente complementado
pelo trabalho assalariado.
Agricultura familiar mudou muito nos últimos anos, pois até
algum tempo atrás o pequeno produtor rural era visto em condições precárias, o
que hoje em dia não corresponde à verdade.
Segundo a Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, para ser
considerado Agricultor Familiar, tende-se estar enquadrada em alguns
requisitos.
-não possuir propriedade rural maior que quatro módulos
fiscais.
-utilizar predominantemente mão de obra da própria família
nas atividades econômicas da propriedade.
-possuir a maior parte da renda familiar proveniente das
atividades agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural.
Fotos dos locais de entrevista
domingo, 28 de janeiro de 2018
Vídeo
Variações Diastrátiscas
Línguas, Território e Sociedades: Desconstruindo Preconceitos Linguísticos
A Docente:
Ângela
Ignatti, passou uma atividade da criação de um vídeo onde fossem questionadas
as formas de se falar o português no Brasil, nossa equipe optou por entrevista
uma professora, uma estudante do ensino médio e um trabalhador rural
aposentado.
Os mitos da língua portuguesa
Universidade federal do sul da Bahia (UFSB)
CUNI – Ibicaraí
Discente: Adilson Jose B. Santana
Docente: Ângela Ignatti
Os mitos da língua portuguesa
Mito 1 –
“A língua portuguesa falada no
Brasil apresenta uma unidade surpreendente”
O
autor trata como mito o fato de que no Brasil á uma unidade linguística, onde
em todo território se fale um só português. Ele trás a discussão o fator de que
o português falado pelos escritores, jornalista e de é afortunado e teve o privilégio
de aprende o português de forma culta, tem um português bem diferente da massa
popular que não teve esse aceso e muitas vezes não compreende a constituição do
seu país que trás as leis que o assegura.
O
tamanho do território brasileiro e diversidade cultural aliado má distribuição
de renda do nosso país, leva esse português apresenta um alto grau de diversidade
e de variabilidade.
Onde nos leva a reconhece a região de cada
brasileiro pela forma de fala. Estas formas de fala muitas leva a pessoa a ser
vitima de preconceitos e muitas vezes marginalizadas.
Marcos
Bagno perde em seu texto que as escolas, os professores e sociedade em geral,
leve em consideração todas as forma de falar o português levando em conta a
cultura, a crase social, a localidade e o aceso que eles tiveram as normas
cultas do português.
Mito 2 –
“Brasileiro não sabe português /
Só em Portugal se fala bem português”
O autor diz que à afirmação de
que o Brasileiro não saber português, uma grande bobagem, pois ele considera o
português falado no Brasil uma remontagem pela diferencia de pronuncia e uso de
pronomes que são utilizados em Portugal e aqui não.
Para o autor, nos deixamos de ouvi alguns pronomes,
vogais e consoantes, quando crianças e na vida adulta na usamos masporque não fazem parte de nosso sistema
fonéticoE muitos
estudos têm mostrado que os sistemas pronominais do português europeu e do
português brasileiro são totalmente diferentes. Levando-nos a fala um português
diferente. A língua escrita força nos aproximar do português de Portugal, pois
termo de usa a gramática ensinada nos colégio.
“Então, não há por que continuar difundindo essa
ideia mais do que absurda de que “brasileiro não sabe português”. O brasileiro
sabe o seu português, o português do Brasil, que é a língua materna de todos os
que nascem e vivem aqui, enquanto os portugueses sabem o português deles.
Nenhum dos dois é mais certo ou mais errado, mais feio ou mais bonito: são
apenas diferentes um do outro e atendem às necessidades linguísticas das
comunidades que os usam, necessidades que também são... diferentes! “(BAGNO,
Marcos.
Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed.
São Paulo: Loyola,
2009. P. 20-45. )
Mito n° 3 –
“Português é muito
difícil”
Para
o autor a afirmação de que, o português seja difícil é tão preconceituosa como
afirma que os brasileiros não sabem português. As regras que aprendemos na
escola em boa parte não correspondem à língua que realmente falamos e
escrevemos no Brasil. Por isso achamos que português é uma língua difícil,
porque temos de decorar conceitos e fixar regras que não significam nada para
nós.
Por isso tantas pessoas terminam
seus estudos, depois de onze anos de ensino fundamental e médio, sentindo-se
incompetentes para redigir o que quer que seja. E não é à toa, se durante todos
esses anos os professores tivessem chamado a atenção dos alunos para o que é
realmente interessante e importante, se tivessem desenvolvido as habilidades de
expressão dos alunos, em vez de entupir suas aulas com regras ilógicas e
nomenclaturas incoerentes, as pessoas sentiriam muito mais confiança e prazer
no momento de usar os recursos de seu idioma, que afinal é um instrumento
maravilhoso e que pertence a todos.
Mito n° 4 –
“As pessoas sem instrução falam tudo errado”
O autor
explica que, existem evidentemente, falantes da norma culta urbana, pessoas
escolarizadas, que têm problemas para pronunciar os encontros consonantais com
L. Nesses casos, sim, trata-se realmente de uma dificuldade física que pode ser
resolvida com uma terapia fonoaudiologia. Não é dessas pessoas que estamos
tratando aqui, mas dos brasileiros falantes das variedades não padrão, em cujo
sistema fonético simplesmente não existe encontro consonantal com L,
independentemente de terem ou não dificuldades articulatórias. Quando, na
escola, se depararem com os encontros consonantais com L, é preciso que o
professor tenha consciência de que se trata de um aspecto fonético
“estrangeiro” para eles, do mesmo tipo dos que encontramos, por exemplo, nos
cursos de inglês, quando nos esforçamos para pronunciar bem o TH de throwou o I
de live. É preciso separar bem os dois aspectos dos fenômenos.